Missão Institucional

Uma das ferramentas estratégicas mais eficazes é a missão institucional

Bart (2006) afirma que a missão institucional é um paradoxo: é a ferramenta gerencial mais popular dos últimos 25 anos e, no entanto, a menos respeitada.

O conceito de missão em essência é o proposito de existência da companhia, este proposito será o espelho das decisões tomadas pelos gestores e servira de base para avaliar se os objetivos fundamentais da entidade então sendo atingidos. 

A missão institucional é conceituada por Hill e Jones (1997) A missão informa o porque da existência da organização e o que ela deve estar fazendo.

Sobre as vantagens de se criar uma boa missão, é destacado por Pearce e David (1987) Uma frase efetiva de missão ajuda a satisfazer a necessidade humana de produzir algo que valha a pena, obter reconhecimento, ajudar os outros, superar concorrentes e ganhar respeito. Além disso, ela é a declaração geral de uma atitude e um ponto de vista.

Para avaliar a qualidade do enunciado da missão institucional, Pearce (1982) avalia: a missão institucional, para que possa surtir o efeito desejado no planejamento estratégico, deve apresentar de forma objetiva os elementos passíveis de ser mensurados e avaliados periodicamente.

– O tipo básico de produto ou serviço oferecido;

– Os mercados primários ou os grupos de consumidores que serão beneficiados com os produtos ou serviços vendidos;

– A tecnologia que será utilizada na produção ou entrega do produto ou serviço;

– A preocupação fundamental com a sobrevivência por meio do crescimento e da lucratividade;

– A filosofia empresarial;

– A imagem pública desejada;

– O conceito próprio, isto é, a competência distintiva da companhia.

 

Para o enunciado da missão, trazer vantagens para a organização, este deve ter algum requisitos, segundo Bart (2006):

– Participação e envolvimento de empregados de vários níveis em seu desenvolvimento;

– O Foco no enunciado da missão deve estar direcionado para os empregados e consumidores;

– Enunciado da missão deve ser conhecido e entendido por todos os empregados

– A missão organizacional deve fazer parte do dia a dia da organização – ao invés de ficar, simplesmente, pendurada em uma parede.

 

Dentre as falhas mais comuns na implantação da missão, Bart (1997) destaca:

– Escrever uma missão impossível, não atingível;

– Escrever uma missão ambígua, pouca clara em seus objetivos;

– Escrever uma missão que não seja satisfatória para todos;

– Algum stakeholder se sentir prejudicado com o processo de elaboração da missão;

– Escrever uma missão que não influencia o comportamento;

– Escrever uma missão que não tenha envolvimento dos colaboradores;

– Utilizar e repassar a missão de forma imprópria.

 

Por ultimo Bart (2006) especifica que as missões mais eficazes comportam entre 60 a 80 palavras.

 

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Construção da satisfação e a lealdade dos clientes

Evidencias apontam que empregados satisfeitos aumentam a satisfação e lealdade dos clientes, por serem mais amáveis, alegres e atenciosos, cujos traços são apreciados pelos consumidores.

Porém nas organizações é comum a falta de práticas paternalistas ou existe um excesso delas, cujo objetivo a todo custo é a felicidade do funcionário. Estudos confirmam que funcionários felizes não são necessariamente funcionários mais produtivos. Na verdade é o contrario, a produtividade é que conduz à satisfação.

Quando se realiza um bom trabalho, você se sente interiormente bem com isso, além disso, se pressupõe que a empresa recompensa a produtividade, seu melhor desempenho pode significar o reconhecimento verbal, um aumento de renumeração e a probabilidade de renumeração. Essas recompensas aumentam o nível de satisfação do funcionário.

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Como administrar uma empresa com o VPL

Como administrar o dinheiro da sua empresa?  Todo administrador deve conhecer um pouco de gestão financeira, afinal de contas mesmo não sendo da área de administração financeira, o profissional pode querer implantar um projeto novo, como a compra de um equipamento, investimentos em propaganda, e etc..

O valor presente líquido (VPL) é capaz de determinar o valor presente de recebimentos futuros descontados a uma taxa de juros apropriada (TMA), menos o custo do investimento inicial. Ou seja, avaliar se o projeto é viável financeiramente ou não.

Segundo Assaf (2002), o VPL mostra se o projeto, descontada a taxa de juros, é ou não atrativo ao investidor. Neste método, calcula-se o valor atual do fluxo de caixa com o uso da taxa mínima de atratividade; se este valor for positivo, a proposta de investimento é atrativa.

O VPL considera o conceito de valor do dinheiro no tempo, exemplificando, R$ 1,00 hoje não valeria R$ 1,00 daqui a um ano, devido ao custo de oportunidade de se colocar esse dinheiro na poupança para render juros ou considerar a inflação do período.

Se o VPL for maior que zero, significa que o projeto cobrirá tanto o investimento inicial, bem como a remuneração mínima exigida pelo investidor, quanto maior o VPL melhor.

Ressalva: a taxa mínima de atratividade é a taxa de juros mínima que uma proposta de investimento deverá produzir para ser atrativa. É um parâmetro que espelha a política de investimento da empresa, sendo determinada em função dos riscos do investimento da disponibilidade de capital, do custo do capital, etc. (ASSAF 2002, p.97).

http://pt.wikipedia.org/wiki/Valor_presente_l%C3%ADquido

ASSAF NETO, Alexandre. Finanças corporativas e valor. 2.ed. SÃO PAULO: Atlas, 2002.

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A história da Lego

Celebrando 80 anos de Lego, a empresa produziu uma animação contando a sua história desde o início.

É um video que vale a pena assistir,  fala sobre superação, inspiração, inovação, tradição e busca pela perfeição.

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Como administrar uma empresa com o CRM – Gestão de Relacionamento com o Cliente

Os clientes são o foco na empresa para obter vendas e lucros, então é lógico que sempre se deve procurar oferecer bons serviços para eles.

O CRM é uma ótima ferramenta para administrar uma empresa, sendo um processo sistemático de garimpar, fornecer, analisar e aplicar informações relativas ao negócio, cujo resultado é o conhecimento sobre a lógica do mercado-alvo e o direcionamento das ações estratégicas a serem adotadas pela empresa.

Envolve capturar os dados do cliente, consolidar todos os dados capturados interna e externamente em um banco de dados, analisar os dados consolidados, e usar essa informação ao interagir com o cliente para conseguir entender o seu cliente da melhor forma possível e dar um atendimento diferenciado.

Segue um vídeo sobre CRM bem humorado para melhor entendimento do poder desta ferramenta.

 

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Administrando sua empresa com análise do ponto de equilíbrio incremental

De acordo com a análise de ponto de equilíbrio incremental, é possível afirmar se foi vantajoso dar o desconto ou o acréscimo no produto, esta ferramenta é muito interessante para analisar o preço dos produtos, promoções futuras e medir resultados de promoções passadas.

“Embora similar na forma aos pontos de equilíbrio comuns que os gerentes utilizam para avaliar investimentos, a análise do ponto de equilíbrio incremental para fins de precificação é bastante diferente na prática. Em vez de avaliar a lucratividade total do produto, que depende de muitos outros fatores além do preço, esse tipo de análise foca a lucratividade incremental das mudanças de preço.” (NAGLE E HOGAN 2009, p. 196)

O cuidado é para não utilizar essa ferramenta para dar descontos excessivos esperando vender mais, nada impedi seu concorrente de diminuir seu preço também. Afinal investir em diferenciais competitivos em vez de precificação é o caminho à longo prazo mais fácil de obter uma excelente lucratividade.

Possuo em Excel essa ferramenta, entre em contato que a enviarei com prazer.

NAGLE, Thomas T.; HOLGAN, John E. Estratégia e táticas de preços. 4.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.

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A importância do merchandising no varejo

A mídia tradicional induz o cliente à compra, mas a decisão acontece no contato com o produto no ponto de venda. É no varejo que acontece esse “momento magico”, em que estão reunidos o consumidor, o produto e a intenção de compra, é neste instante que deve ser realizado um excelente merchandising para aumentar as vendas.

O merchandising é um conjunto de técnicas, ações ou materiais promocionais usados no ponto de venda que visa melhorar a exposição dos produtos e ambientes, levando informação e melhor visibilidade aos produtos e marcas, com o objetivo de influenciar as decisões de compra dos consumidores.

Foi realizado um estudo, em que uma loja deu um desconto de 10% sobre um produto e os resultados são apresentados em quatro situações:

Situação do produto Aumento das vendas
Apenas o desconto + 40%
Com apoio de propaganda + 130%
Com display na loja + 200%
Com display e propaganda + 460%

(Fonte Nielsen)

Dicas para um bom merchandising:

A mercadoria deve estar bem exposta nos locais mais nobres da loja e sempre limpas e etiquetadas com preço.

O cliente após entrar na loja, anda de 3 a 4 metros antes de começar a prestar atenção nos produtos, então a porta da loja não é o lugar mais nobre de vendas.

A maioria das pessoas são destras então coloque os produtos ruins de vendas posicionados a direita de um produto complementar ou da promoção.

Precifique usando R$ 9,85, que confunde o consumidor, em vez de R$ 9,99 que não gera resultados.

Seja ético para informar promoções, não coloque cartazes enormes com a palavra “liquidação” e a palavra “até” bem pequena.

BLESSA, Regina. Merchandising no Ponto-de-Venda.2010

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Como administrar uma empresa, com a gestão da cultura organizacional

Pensando na gestão empresarial, os principais instrumentos da formação e manutenção da cultura organizacional, são:

·         Comunicação: O topo da hierarquia sinaliza ao quadro de funcionários suas expectativas quanto as formas de pensar, sentir e agir.

·         Conduta dos integrantes do topo da hierarquia: O exemplo é uma das mais fortes formas de criação e sustentação da cultura.

·         Mecanismos de premiação e punição adotados: Os gestores possuem a função de premiar ou punir as condutas dos funcionários.

·         Seleção: Critérios de seleção já eliminam candidatos com divergência cultural e privilegiam os mais adaptáveis à cultura existente.

Cultura Forte

Cultura Fraca

Valores voltados para satisfação do cliente, produtividade e resultados.

Valores voltados à preservação dos privilégios e status quo.

Cooperação interna

Competição disfuncional.

Impulso à iniciativa, inovação e realização.

Passividade, acomodação.

Sentimentos produtivos: otimismo, alegria e amizade.

Sentimentos improdutivos: ressentimentos, mágoas e pessimismo.

Valorização do pessoal, do talento e da contribuição.

Não reconhecimento, ausência de incentivos e desatenção.

E você, meu caro amigo gestor, está fazendo a formação e manutenção da sua cultura organizacional?

ROSA, José; MARÓSTICA, Eduardo. Modelos de negócios organizações e gestão. 2012.

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Os 7 pecados das pequenas empresas

Capital de giro e estoque

Comprar mercadorias mais do que o necessário significa uma redução do capital de giro. Da mesma forma que, na falta de mercadorias em estoques, as vendas são prejudicadas.

Sociedade

O empresário esquece que o sócio vai conviver com ele diariamente, dividir os lucros e tomar decisões em conjunto para o empreendimento, e ainda assim existem pessoas que procuram sócios em anúncios de jornal.

Inexperiência no ramo

Muitas pessoas possuem vontade de montar seu próprio negócio e capital disponível, mas esquecem que não tem experiência nos ramos escolhidos.

Aluguel

É vital ter uma assessoria jurídica para analisar o contrato de locação independente do tamanho da empresa.

Fatores Macroeconômicos

Pacotes ou planos econômicos do País refletem no desempenho dos negócios, é impossível saber as próximas medidas do governo, mas se pode prever certos cenários.

Ponto Comercial

É preciso verificar os mínimos detalhes como segurança, frequência de publico, proximidade de um estacionamento, etc…

Orçamento mal administrado

Há empresários que não esperam o prazo de maturação do negócio e começar a gastar parte ou totalidade do lucro logo no início. É fundamental que as retiradas sejam mínimas e o capital seja reinvestido.

MARION, J. C. Análise das demonstrações contábeis: contabilidade empresarial. 2.ª ed. São Paulo: Atlas, 2002.

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Como administrar uma empresa, administrando o caixa.

O objetivo básico, na administração de caixa, é fazer com que o investimento nesse ativo seja o menor possível, sem prejudicar as atividades da empresa.

A determinação do saldo apropriado de caixa envolve uma avaliação dos benefícios e custos do caixa.

Por um lado se o caixa está muito alto, existe um custo representado pelos juros que a empresa poderia ter recebido aplicando em letras do Tesouro e outros títulos negociáveis e do outro lado possuir um caixa muito baixo significa que a empresa terá muitos custos de transações bancarias e empréstimos.

A ferramenta Miller-Orr é uma ferramenta para estimar o valor de caixa ideal

Propõe-se fixar limites de máximo e mínimo saldo em caixa e o saldo ideal. A regra, portanto, é permitir que o saldo de caixa flutue livremente até atingir um limite superior ou inferior. Sempre que isto acontece, a empresa compra ou vende títulos para recuperar o saldo desejado, ou seja, em ambas as situações o saldo de caixa volta ao nível desejado.

Implicações do Modelo Miller-Orr

Para usar o modelo Miller-Orr, o administrador deve fazer quatro coisas:

1ª Fixar o limite inferior de controle do saldo de caixa. Este limite inferior deve estar associado a uma margem mínima de segurança determinada pela administração da empresa.

2ª Estimar a variância dos fluxos diários de caixa por uma amostra de um ano de fluxo de caixa.

3ª Determinar a taxa de juros diária do titulo negociável.

4ª Estimar os custos de conversão decorrentes da compra e venda de títulos negociáveis.

A equação para o modelo Miller-Orr é apresentada a seguir:

como administrar uma empresa

Limite superior = Saldo desejado x 3

Obs: Qualquer dúvida para fazer a equação entre em contato que possuo um modelo de Excel para fazer automático esta conta.

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